I Wanna Be Adored :: Galaxia Musica

I Wanna Be Adored
publicado por Diogo Azevedo

E esta semana ponho fim à sucessão de bandas de garage-rock que coincidentemente me passou pela cabeça apresentar / lembrar. Esta semana vou falar duma das mais influentes bandas de todos os tempos, pelo menos em Inglaterra. Esta semana vou falar de:

The Stone Roses.

Banda formada em Manchester na altura de "Madchester" (para quem não souber o que é, o conceito moderno de "rave" foi criado lá, tal como metade dos estilos musicais de dança). A banda foi formada no ano de 1984 mas só em 1989 é que lançaram o tão aclamado primeiro álbum, o homónimo, The Stone Roses, que ainda hoje é considerado um pilar no "brit-pop/indie".

O álbum começa logo com a força bruta, “I Wanna Be Adored” e acaba com “I am The Ressurection”, contendo pelo meio “She Bangs The Drums”, “Elephant Stone” e “Made Of Stone” outros três êxitos moderados.

A fórmula do álbum é simples mas ao mesmo tempo valeu ouro: guitarras marcantes mas sem exibicionismos, desde funky a blues, linhas de baixo extremamente geniais e batida em harmonia com o resto dos instrumentos, mas para quê falar se se pode ouvir todas as características apenas numa música? Ouçam “I Wanna Be Adored” e constatem por vocês.

Os Stone Roses marcaram a música Britânica apenas com um álbum, já que o seguinte defraudou as expectativas. Muito se ansiava pelo sucessor de “The Stone Roses”.

Em 1995 lançaram “Second Coming”, mas as expectativas foram de certa forma defraudadas quando foi apresentado um álbum que seria algo como uma colectânea de lados B do primeiro.

A banda entrou em crise e esta começou quando o guitarrista John Squire em 1996 devido a problemas com cocaína, foi substituído por Aziz Ibrahim, que não conseguiu preencher o vazio deixado por Squire. Mas o enterro da banda foi também presenciado em Vilar de Mouros, quando na tournée de 1996 fizeram figuras digamos, tristes, em todos os concertos que deram. Uma testemunha dessa vergonha confessou que “a banda estava toda drogada e que o único que tocava no tempo e no tom era o guitarrista”.

Nesse mesmo ano a banda anunciou o seu fim, lançando o Vocalista Ian Brown uma carreira a solo com sucesso, mas nunca com o “hype” do primeiro álbum.

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