You Will Think I'm Insane - Festividades
publicado por Higuita

Sejamos sinceros... Quem não está com a cabeça a roda numa perpétua atitude sonhadora, a tentar imaginar e desenhar o Verão de 2008 em termos de festivais?
Não vou vomitar 7 ou 8 bandas cuja a probabilidade de estarem presentes é miníma e que toda a gente gostaria de as ver... Não vou só vomitar isso... Vou também vomitar alguns tópicos a reter sobre o próximo em verão no que toca aos festivais.
Então o que é para mim as festividades musicais de Verão?
Uma das melhores coisas que Portugal em si contém...
Queremos ver um concerto de boa qualidade temos que nos dirigir a Lisboa ou ao Porto, e quem mora longe dessas cidades? Existe uma lacuna cultural em termos de expansividade cultural igual e constante.
E essa lacuna é posta de lado na ampla localização dos festivais de Verão o que torna um bem nacional, o que é excelente.
E eu considero 5000 pessoas bebêdas a ouvir música cultura... É a cultura do século XXI. Só isso e o museu de Serralves.
E que mais a apontar as festivais de Verão? Existe uma grande atitude alternativa no que conta as bandas presentes e no público presente. Qualquer dos grandes festivais europeus tem o triplo de popularidade do que os portugueses, mas são outros termos, e se o termo for posta na alternatividade, aí somos grandes... E fazemos essa alternatividade numa cidade pequena. Vejam isso como uma balança que tem um quilo de algodão e um quilo de chumbo. Rock Am Ring tem chumbo pesado... E nós algodão pesado.
Faz tudo parte de um padrão, a diferença está na comercialização da música e não do espéctaculo em si o que faz com que em tutano temos o mesmo.
Mudando completamente de sentido de contextualização.
Quem eu quero ver a partir tudo em 2008?
Ora bem... Se calhar é preciso uma bala para reunir os Beatles (piada estúpida), por isso fico-me por aqueles que toda a gente adora e que não tenham 4 tábuas ao seu lado.
Deixando a ironia ou estupidez de lado, tenho a dizer que amaria ver os Iron Maiden a passar por Portugal. Os Foo Fighters a partir tudo no RIR. Ou até mesmo os Rise Against ou os Queen of Stone Age no Paredes.
Contudo, (em termos pesoais) ninguém bateria mais os meus favoritos Avenged Sevenfold.
Eles lançaram um albúm que em minha opinião, é um dos melhores do ano 2008 e que seguramente irá rematar todos os grandes concertos de 2008 em termos europeus... E acreditem ou não isto é uma certeza... Download, Rock Am Ring, Big Day Out terá esse nome no cartaz.
Torno-me um arrogante, ao pôr numa chamada de “crónica” uma opinião pessoal, e individualizar uma banda no meio deste basto mundo musical.
O inevitavél torna-se imbátivel... E quando temos uma das melhores vozes no mundo, um dos melhores bateristas do mundo, um dos melhores guitarristas do mundo, com caras de puto algo se passa fora do normal. Ou são drogados, ou só tocam bem no estúdio ou são especiais.
Opto pela última opcção. E depois de no passado dia 30 de outubro (meu aniversário, urra!), estes rapazes prodigios terem lançado o mais recente, mais adulto e mais trabalhado album de seu nome “Avenged Sevenfold”, digo com todas as letras e em que sou imbátivel no aspecto da argumentação, que os Avenged Sevenfold têm que estar presentes...E advinhem quais são as probabilidades de isso se tornar realidade? 1 em 1000.
Sejamos sinceros... Quem não está com a cabeça a roda numa perpétua atitude sonhadora, a tentar imaginar e desenhar o Verão de 2008 em termos de festivais?

Eu já fui sincero... Eu disse que ia vomitar algo... Está vomitado.
Devido a isto que se Deus quiser pode ser visto no próximo Verão em Portugal.



(acho extremamente curioso a associação da palavra vomitar com a temática)


Escolha da Semana:
Acho que todos os mebros deste blog fazem uma escolha semanal... Também vou arriscar.
Quem é grande morre grande. Falo dos Scorpions, que estarão presentes no próximo dia 4 de Dezembro no Pavilhão Multiusos de Guimarães e que já me roubou 30 mocas, o que não compensa a sensação de ouvir a Wind of Change ao vivo.
Por isso aqui está... Dois em um...
-Rock You Like a Hurricane
-Wind of Change


Take me to the magic of the moment/On a glory night

Abraço!



Página Inicial
Blogger Unknown: Hehe, os Sevenfold, serão (se não houver percalços) os Guns N´Roses do inicio do século, parece-me até que os mesmos não desdenham a comparação, basta olhar para a "performance" dos mesmos ao vivo e percebe-se isso, tudo o que GN´R tinham eles têm, com um som mais actual, talvez mais electrico, provavelmente mais Punk que os "Use your...".

A par dos Thermals, Walls of Jericho (artigo em breve, mas nunca tenho tempo, já devo uns 4 artigos aos poucos estoicos que nos visitam) e Muse (estes à cabeça) são da nova vaga de bandas, daquelas que me cativaram desde o inicio...

Excelente tema de crónica, excelentes escolhas para a semana, mas só pode ser uma ;)

Brevemente contacto-te, este blog vai sofrer uma "revolução"...

Keep on rocking 24/11/07, 07:25  

Blogger Lex: Vendo esse vídeo acima, os Avenged parecem-me um cruzamento de Guns(no início) com... sei lá, uma banda power/prog qualquer. Tenho que ouvir mais deles pra avaliar a qual vertente se colam mais. Espero que à de Guns. :-)

Em relação aos festivais, não me vou alargar muito. Este ano que agora termina foi uma vergonha no que diz respeito à tal variedade de localização de que falaste. E mais não digo. :-P
Mas se calhar eu tmabém me estou a afastar um bocado do tal espírito de festival... Ou então ele é que se está a afastar de mim, na sua 'evolução'.

Bom post. 24/11/07, 11:13  

Anonymous Anónimo: Sobre os Avenged Sevenfold, conheci-os no jogo Guitar Hero 2 e fiquei a adorar logo na primeira vez que ouvi, apesar de no jogo ser uma cover com excelente qualidade. Da banda acho piada os rótulos que eles recebem. Num resumo vou fazê-los: Emo-Metalcore-Punk-Metal-Rock... mas que para o estilo, a banda é das melhores, se não a melhor...

Já dos Scorpions, A Winds Of Change deixa-me excelentes recordações... Karaokes em minha casa com Winds Of Change são algo digno de ser gravado em DVD devido à carga emocional...

Agora dos Festivais de Verão:

Super Bock Super Rock: Metal no primeiro dia e bandas da moda nos outros, talvez com um dia de hip-hop.

Rock In Rio (acho que é este ano): Amy Winehouses e essas coisas, talvez com um dia de metal e uma ou outra banda de jeito.

Vilar De Mouros: Metal (outra vez...) e música alternativa.

Paredes de Coura: Bandas medíocres juntamente com bandas de alternative-rock de renome ou em grande ascensão.

Alive!: Bandas de renome no panorama nacional e internacional de todos os tipos de música.

Daqui a uns meses lembrem-se do que escrevi aqui... 24/11/07, 14:06  

Blogger Higuita: Mark3r penso que as três bandas que referistes são completamente diferenter quer dos Guns ou dos Avenged, por isso não entendi lá muito bem a ideia.
Gostava era de saber qual é a revolução xD
fico a espera...

Quanto a análise por alto que fizeste aos festivais de Verão, Didi T, acho que deves tirar o Vilar de Mouros... Já não acredito muito que haja outra edição este ano, a Porto Eventos rescindiu contrato com a cámara.
Ah! Não poderia estar mais de acordo com o que disseste sobre o Rock In Rio. 24/11/07, 18:25  

Anonymous Anónimo: Festivais de verão:


O Rock in Rio vai decorrer em Portugal e Espanha, logo se eu fosse membro de uma banda
de sucesso internacional para onde é que eu ia, sem dúvidas que ia para Espanha.É estúpido
pensar assim, é verdade, mas temos que admitir que Espanha quer queiramos ou não é muito
mais evoluida que nós, já nem falo economicamente, mas em termos de investimento cultural.
É óbvio que as melhores bandas vão querer estar num país que se preocupa mais com a cultura
musical.
Vilar de Mouros, se acontecer como aconteceu este verão, falta de bandas, não há festival.
O Alive, é se tiveres dinheiro e gostares do tipo de música, nem vale a pena dizer não.
O super bock, dá para todos os gostos há de "quase" tudo.
Pardes de Coura, gostas de acampar, disfruta da boa música e tambem podes aproveitar para
conhecer novas bandas.

o melhor é juntar todos os troquinhos avaliar bem os cartazes e ver qual deles rende mais.




Porto E Lisboa:


Infelizmente são das poucas cidades nacionais, se não as únicas, que apostam na cultura
musical.
A culpa das cidades não investirem na cultura musical não é de quem lá habita, é simplesmente
de quem a governa.
Em vez de investir dinheiro a construir prédios, porque não guardar o dinheiro e investir,
e tornar a cidade num marco cultural. Era sensato alguém dizer basta ás cidades de betão e
pensar um bocado como seria um país de investimento cultural. Um país culto vale muito mais
do que um país com grandes prédios e grandes construções.
Sei que é fácil falar e dizer todas as coisas bonitas que eu escrevi, mas infelizmente não
existe nimguem com coragem para o fazer.
Nas grandes cidades como Porto e Lisboa têm culturas diferentes, têm coisas que as distinguem
das outras cidades. Lisboa é a capital do nosso país, e o Porto é uma cidade conhecida internacionalmente
pelos vinhos. Só que quem está no governo destas cidades aproveita-se da situação para melhorar
a cidade em termos culturais.
É nestas situações que se distingue que tem inteligência e quem não tem. 25/11/07, 01:17  

Blogger Lex: Celeste, o problema de Vilar de Mouros este ano não foi a falta de bandas. foi a falta de diálogo e consenso entre entidades responsáveis (promotora e câmara de Caminha/junta de freguesia de Vilar de Mouros). À conta de umas quantas politiquices, ficou-se sem o festival mais carismático e antigo do país. Já para não falar que o norte ficou reduzido a um Paredes de Coura que, convenhamos, só agrada a um grupo muito específico de melómanos. Aquilo este ano foi só indie para trás e para a frente.

Dizes que Lisboa e Porto são os maiores centro de aposta musical... Eu não o negarei mas digo-te antes que quantidade não é sinónimo de qualidade.
Até ao ano passado, enquanto houve Hard Club, o Porto ditava cartas em ambas as categorias, sim... mas desde Janeiro último que isto só atende os gostos de uma minoria pseudo-erudita, com o programa da Casa da Música totalmente preenchido de coisas que... Enfim, nem entrarei em descrições para não ferir possíveis susceptibilidades. :-P
E repara, não referi o Hard Club enquanto local que recebia só concertos de Metal - aquilo recebia de todo o tipo de música (exceptuando, claro, a clássica que tem no Porto salas com melhores condições para se fazer ouvir).
O Porto nestes últimos 11 meses está uma lástima a nível musical. Braga e Coimbra têm, de algum modo, sabido fazer coisas bem mais interessantes, só para dar 2 exemplos.

Didi, quanto a Vilar, eu aposto em uma de duas alternativas: a) não se realiza ou b) com o Vitorino de Almeida à frente da carroça e a querer fazer o festival regressar às origens e a restringir-se ao palco original (sim, o pequenino), vamos ter é o grupo foclórico de Rabançais do Meio... O.o 25/11/07, 13:00  

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