You Will Think I'm Insane - Comer aquella nena
publicado por Higuita

Nasci num país da America Latina, que tem dado muito que falar nestes ultimos meses. Sim, nasci na Venezuela, e igualmente aos outros paises latino-americanos, ouvem um tipo de música que se está a aventurar pela Europa de seu nome reggaeton.
E qual é o porquê desta música ser tão apoiada/ouvida?
Acho que a resposta pode estar à vista ou não... Depende da forma como olharmos a questão. Porque por um lado temos o facto de as letras serem o que serem, e se adequarem ao movimente da juventude latina.
Pois porque, nesses países, existem mais mulheres que homens, e acreditem que o clima está sempre... Digamos, elevado. Era de esperar mesmo sem se saber, que as letras do reggateon tinham que ter a chamada repetição, da palavra comer aquella nena.
Eu já disse anteriormente que a música é o reflexo da sociedade. O reggateon é um exemplo mais que perfeito para tal tese, porém o objectivo deste texto é algo mais.
Vamos escolher o porta voz, Hugo Chavez.
Vamos escolher o porta voz, George W. Bush.
Eu adoro a Venezuela porém, detesto o reggateon e se o meu ódio matasse o reggateon ja tinha morrido a muito tempo.
E também não gosto da atitude de Chavez, perante a forma que ele aborda os “problemas” do mundo actual.

Um povo como a Venezuela necessita de se revoltar, andar a pancada, passar fome, roubar e ser feliz… Não estou a quer comparar completmante esta atitude com as letras do reggateon. Sempre existe a excessão, porém sou capaz (e quetionem-me se quiserem), que as letras de querer sair a noite e se embedarem é uma das muitas formas de avaliar o comportamento Sul-Americano, e quando alguem se lembra de tentar resolver os problemas, faz umas cenas um pouco tristes, mas sem nunca deixar de ser apoiado pelo seu povo, tudo porque a mentalidade é essa, e assim como o reggateon, a mentalidade fica-se para aqueles que pensam da mesma maneira.
E se adequar-mos as letras da músicas com a forma de viver dos seus ouvintes, garanto-vos que todos os casos que adequarem iram ser bem correspondidos.
Se alguém gosta de partir igrejas, e dizer que toda a gente o odeia, sabe que não está sozinha nessa maneira de pensar, e resolve pegar numa guitarra e chamar os amigos para fazer aquilo que chamam de música e ganhar uns trocos.
E a juventude pseudo-americana? O 50 cent o mesmo que eles. (desculpem as piadas).
Poderia ficar aqui a abordar milhares de casos a tentar descodificar o porquê desse tipo de música existir.
E fazer música não é um acto gratuito e tem que cair na coerência de ser ouvido por alguém.
E talvez seja essa o grande factor que sobrevaloriza a música. Não existem condicionantes para a música, e toda ela se torna coerente no mundo em que vivemos. Se calhar para uns não, mas para outros sim.
E é isso que faz com que para cada supermercado, bar de alterne, bairro social, bar alternativo, taberna que cobra 5 euros por um café ou mesmo as simples aulas de filosofia possuem o seu tipo de música.
E não são só as pessoas que fazem as coisas... A música também o faz.
O director de novelas da TVI que vos diga. Até o “alcoólico” do Jorge Palma agrada a globalidade dos Portugueses.
Como posso eu criticar as música que têm nas letras as frases, “quero comer aquella nena”?
Os Portugueses conseguem-se orgulhar de mais. Mas os que se orgulham são a minoria... Mas coerentemente.

Escolha da semana:
Alesana – Apology



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Blogger Aza Delta: nao concordei nada com essa boca ao jorge palma! só pq ele é alcóolico não quer dizer que não seja um dos melhores musicos portugueses da actualidade. 17/12/07, 23:22  

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