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You Will Think I'm Insane - Sexta-Feira
: Acho que tocaste no meu ponto mais profundo: I Hate F*****' Drugs! E neste caso, claro que me queixo da qualidade de tudo! Não é desta forma que quero engatar nem disfrutar de um serão bem passado... Quero ser livre de tudo, sendo também livre de vícios!publicado por Higuita Era mais uma Sexta-Feira normal. Tinha acabado de Jantar e o imortal Fatela estava a ligar-me para combinar uma saída. Estava eu a pensar que ia ser mais uma dessas sextas de ir para casa de gatas. Cheguei ao ponto de encontro, e ele apresentou-me um miúdo chamado João. Tinha 17 anos e tava carregado até o pescoço com droga. Fechámos-nos na casa de banho do Millenium Coofe, e foi ver tal arte a ser feita e enrolada. Todos deram uma puxadela, e quando chegou a minha vez eu fiquei perpétuo, mas não me iria deixar para trás e puxei. Sabia que tinha que travar e quando o fiz algo se foi infiltrando na minha garganta. Repeti isto 5 vezes e o Pedro já estava a dar beijos ao espelho. Abrimos a porta e uma nuvem de fumo saiu como se de um incêndio se tratasse. Mas enquanto que a nuvem desaparecia estava a olhar para a mim uma rapariga de cabelo liso, calças justas, sapatilhas as cruzes e um eyeliner vermelho que me deixou especado. O Pedro até me disse, “Já viste as cuecas dela? Deve estar com o período a “prostituta”.” Ela tinha cara de emo mas a sua atitude era de uma rufia. Estava a jogar bilhar e tinha uma classe como eu nunca tinha imaginado. Dei um passo para a frente, outro para trás, e avancei. Perguntei logo se queria jogar comigo. O sim dela foi algo que me deitou abaixo completamente. Tinha um sorriso acutilante que deixava qualquer um a suar... Porém no meio de 50 rapazes ela só me o tinha feito a mim. Como é óbvio, os astros não me deixaram jogar e eu perdi redondamente. Levantei os braços e retorci os lábios, dizendo numa suave frase “Para a próxima ganho eu”. Ela fez uma cova na bochecha direita e disse “Higuita não é? Ouvi eles a chamarem por ti... Tenho sede.”. O resto do diálogo é pura treta. Sentei-me com ela quando tudo parecia estar a acabar... Só o olhar dela onde uma menina viúva me fixava com uma atitude de paixão, me poderia fazer frangir o meu sorriso e não desatar às gargalhadas. Olhou para as minhas botas e disse “Gostas de Maiden?”. Só me vieram piadas racistas à cabeça... Mas disse num fermoso “Sim”. Ela sorriu ainda mais. “Acho que és o primeiro num ano que aguenta durante 60 minutos uma conversa comigo, sem tentar levar-me para a cama... E isso é bom. Sábado vou dar um concerto no Blooder em Panoias. Acho que vais gostar, simplesmente não estás em condições para a falar. Mas essa cara de gótico que transmites, contrasta com a tua baba. Quero voltar a ver-te.” Eu fiquei transtornado. Mas ela gostava de música... E era a primeira que me aguentava num estado miserável. Vou ao Blooder Sexta. E a música pouco importa... Porque a sensação de árdor da droga faz de mim livre. E só isso me irá fazer capaz de enamorar uma rapariga tal qual. Quero relacionar isto com algo, e com algo isto será relacionado. Lembram-se daqueles obstáculos festivaleiros? Onde toda a gente aponta defeitos aos festivais? Tudo pode ser ultrapassado... Num ponto de vista libertista. E se as acções existem são porque têm razão de ser. Pode não ser a melhor rapariga do mundo. Mas a nossa frente não está a melhor banda do mundo. Depende da droga. ![]() Escolha da Semana: Página Inicial |
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