You Will Think I'm Insane - Contras que apoiam os prós
publicado por Higuita

Pintura. Sim, a pintura é uma arte muito complexa e muito divinal. No meio de tanta história que os humanos escreveram, é sabido que desde os tempos mais remotos que a Pintura é utlizada diariamente, variando das mais estupefactas utilidades da arte de se desenhar e colorir.
Então e a música? Concordaram comigo certamente, que a mesma foi utilizada igualmente desde os tempos mais remotos do Ser Humano, e que a sua utilidade foi variando muito.
Porém actualmente, estas formas de fazer Arte estão muito desniveladas ao que toca à sua aceitação perante a sociedade.
Se antes fazer um retrato de uma pessoa feito com um píncel era algo de astronómico, hoje compra-se uma Cybershoot e está tudo bem.
A música, pelo contrário vive no espírito de qualquer pessoa, basta alargar os seus horizontes para se encaixar no verdadeiro sentido da música.
No meio de tantos argumentos que poderia encontrar para explicar tal afirmação, contudo há um que explica sem espinhas, segundo a minha opinião, este porquê da diferença de aceitação perante a sociedade. (Chamemos-lhe assim)
Simplesmente afirmando, eu digo que tudo se explica num ponto de vista objectivista e num ponto de vista relativista.
Quantos de vocês, não ouviram a expressão “uma imagem vale mais que mil palavras”? Poucos penso... E isso só afunda a pintura numa definição relativista.
Se um pintor faz uma besta de um quadro, nunca, nem por sonhos, é aceitavél o facto de alguém dizer que aquele quadro é uma bosta! Porque segundo os grandes críticos tudo tem o seu valor, e tem que ser aceitado o seu valor de modo a compreender a inspiração do artísta a desenhar. Segundo este ciclo de palavras, como reagiria a sociedade a tal encadeamento? Primeiro, pediam o dinheiro de volta ao directores do Serralves, e segundo nunca mais apreciariam pintura.
A arte em forma de imagem tem que ser muito bem alcançada... Tem que ser bem interpretada, mas o que é relevante é o facto de haverem mais de 1000 interpretações possíveis. Longe de mim dizer que isto está incorrecto, porém a maioria das pessoas concordaram comigo se eu afirmar o facto do movimento artístico de pintura contemporâneo ser visto como uma estupidez por uma grande parte do globo... Mas a ouvirem essas pessoas de fato da Armani calam-se. Aceitam que até seja uma arte, mas no fundo sabem que não é assim, porque tudo é relativo e se não aceitarem serão visto como um burro a olhar para um palácio... E digam lá se os Portugueses não se preocupam com a aparência?
Então e a música? A música ouve-se quando se está bebedo e com a Sida querem melhor argumento?
Ok, a música é objectivista.
Porque a música é feita com vários objectivos, mas só um é interpretado pelo ouvinte, e isso faz de facto levantar a sua constante audição.
Cada cantor tem uma mensagem escrita em cada música. Mas os ouvintes interpretam de maneiras diferente a música... Mas sabem que só existe uma forma de interpretar a canção. E o seu ponto de vista está certo para eles, seja ele errado ou correcto. E só os que não percebem nada de música é que irão desrespeitar a opinião dos outros, porque um objectivista, compreende que os outros tenham opiniões diferentes, porque a conclusão que eles tiraram foi muito díficil de concluir e não está ao alcance de todos.
Conseguiram discordar comigo se eu dizer que os Críticos de Pintura e de Música são ambos uns génios? Mas há um que se destaca mais. Relativamente a pintura assume um papel importante, enquanto que o objectivista musical se eleva com as suas conclusões acertadas.

“Nossas salivas formavam um filtro afrodisíaco. Nossas línguas, sexos exacerbados. Nossos dentes se chocavam com força como escudos, mas essas barreiras só conseguiam excitar nossos desejos. gostaria de mergulhar no fundo dela para lamber, comer, rasgar suas carnes. e mordi seus lábios com violência até o ponto em que o gosto de sangue me enchesse a boca e que eu pudesse sugar este fluido mais doce que o mel. Tornava-me vampiro, tornava-me feroz, caí num abismo de prazer inaudito. Eu me tornara amante. Lembro-me de ter segurado gala pelos cabelos e jogado sua cabeça para trás. gritei-lhe:
-Diga-me o que é que eu devo fazer agora, diga-me com obscenidade para que eu me torne um homem e uma fera.
Passou-se então uma coisa espantosa. o rosto de gala tornou-se fatal e como que congelada pelo tempo que parara, assumindo a implacável expressão de uma deusa e ao mesmo tempo o ar patético de Pítia enquanto dizia:
-Quero que você me arrebente.
Compreendi num segundo que fora decifrado por gala, decifrado até a alma. Ela me lançava na cara o meu próprio mistério.” (Dali,1973)

"Quando eu a conheci, tinha 16 anos. Fomos apresentados numa festa, por um gajo que se dizia meu amigo. Foi amor à primeira vista. Ela enlouquecia-me. O nosso amor chegou a um ponto, que eu já não conseguia viver sem ela. Mas era um amor proibido. Os meus pais não aceitaram. Fui repreendido na escola e passamos a encontrar-nos às escondidas. Mas aí não deu mais. Fiquei louco. Eu queria-a, mas não a tinha. Eu não podia permitir que me afastassem dela. Eu amava-a: bati com o carro, parti tudo dentro de casa e quase matei a minha irmã. Estava louco, precisava dela. Hoje, tenho 39 anos; estou internado num hospital, sou inútil e vou morrer abandonado pelos meus pais, amigos e por ela. Seu nome? Cocaína. Devo a ela meu amor, minha vida, minha destruição e minha morte." (Freddie Mercury)

Não é tudo tão simples? Definam-me simples.

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