You Will Think I'm Insane- A situação impõe-se à música.
publicado por Higuita

Está uma tempestade em Pêras, e que música nos apetece ouvir?
Cada música, cada ritmo, cada refrão encaixa perfeitamente numa situação de vida. Pergunto-me eu porquê!
De todas as perguntas que me tenho estado a questionar, esta talvez seja a mais complexa... Não se trata de uma pergunta com várias opiniões, e que cada um adopta uma teoria! Esta questão verte para um campo mais científico, que nos obriga a afirmar uma realidade objectiva e única.
Em ciência, não posso apoiar as minhas palavras... Vamos por factos mais concretos para mim.
As letras... Concordarão de certo, se eu dizer que as letras têm que encaixar nas situações. As vezes, devido a complexidade dos ouvintes, este tendem para contrastar a situação com músicas com letras de opostos de extremos que não encaixam. Quando digo complexidade, posso dizer também a usualidade. Porque as letras, nunca se adequam às situação. Por mais estranho que seja, as letras não têm nada a ver com as situações, ou reparem, tanto ouvimos uma letra agradável, como uma de linguagem obscena ou mesmo uma de letra complexa num dia de Primavera. As letras nunca encaixarão com a situação, senão os discos não eram vendidos, os concertos não existiriam. As letras apenas servem para nos afundarem num estado de espírito, que se torna positivo ou negativo. E se as letras se individualizassem em situações conforme as letras, seria muito mau. Eu só compraria um bilhete para ver os Xutos se tivesse com uma overdose daquelas, por exemplo.
Deixando as Letras à parte passemos a sonoridade. Talvez seja um argumento mais consistente. Não ouvimos COB com uma enxaqueca, ou Sigur Rós numa discoteca. Então eu digo, que a sonoridade tem que ter vários tons, isto é, têm que variar de calmos até agoniantes. Tendo o cérebro em repouso total, temos que correspondê-lo com uma melodia calma, contudo se este está excitado temos que dar-lhe música mais mexida. A sonoridade, talvez seja a parte mais importante de uma banda. Felizmente a sonoridade e as letras não têm uma proporcionalidade directa, o que nos permite afirmar que a sonoridade é um factor importante para a escolhba de uma certa música a uma certa situação.
Depois de letra, sonoridade, vem a paixão. O nosso gosto por uma banda, estilo ou mesmo paixão por música em si, não nos obrigaria a ouvir nas piores ou nas melhores alturas uma certa banda, um certo estilo ou apenas música? Uma banda faz músicas que abranjam todas as situações, isto é, tanto faz músicas calmas ou agoniantes, se nos basearmos apenas no argumento da sonoridade. Porém, se o sujeito ama tanto a Banda, não se interessa pela sonoridade, apenas se interessa pela voz, pelos acordes, pelos movimentos dos seus ídolos. Assim sendo, se uma pessoa ama uma Banda ao deparar-se com uma situação especial, irá ouvir músicas dessa banda. E quando não existe uma banda de vida, o sujeito recai sobre um estilo, e quando não se enquadra num só estilo, este ouve qualquer música, mas neste caso a sonoridade assume um grande papel, já que sem estilo ou banda definida, a situação da qual o sujeito sofre terá de se proporcionada com a sonoridade.
Esta na altura de colocar na balança o factor da gravidade da acção. Deixando casos extremos de lado, será que o sujeito que ama uma banda X, iria ouvir uma certa música dessa banda em situações extremamente graves? Suponho que não... Por exemplo se chumbamos num exame nem sequer nos apetece ouvir música, ou se acabamos com a nossa namorada também iremos cair na solidão do silêncio.

Tudo isto para tirar uma conclusão.
Ouvimos uma música obdecendo a várias condições. Apenas tenho que adaptar a música a situação baseando-me em factores como a sonoridade ou a minha adição perante a música. Tudo o resto se torna relativo.
Contudo eu sou um grande fã de música, e estou a escrever conforme aquilo que as minhas ideias me imponhem.
Mas uma pessoa que nem ligue muito à música, será capaz de ouvir música em situações graves?
É aqui que entra a minha conclusão final.
Uma pessoa comum, só ouve uma música se a situação em que o sujeito vive o permita.



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