You Will Think I'm Insane - Ilusões agradavéis
publicado por Higuita

Em primeiro lugar desculpem. E espero eu que este humilde pedido seja aceite... Sim, eu estou a tentar desculpar-me pelo facto de ter parado de escrever como quando entrei no blog, semanalmente. Exames, Páscoa, saídas, o tempo escasseia enquanto o diabo esfrega o olho.
E por falar em Diabos, meus caros leitores, hoje é dia de Tokio Hotel. De facto não entendo o porquê de a grande enchente que vai ter presença esta noite, só para ver a banda de Rock com mais fãs jovens, em todo o mundo.
Já muito foi dito quanto esta banda... Comparações, insultos, sátiras, elogios ou até mesmo comparações que parecem insultos ou interrogações sem retórica nenhuma. Basta remetermos-nos ao primeiro parágrafo deste texto quando eu fiz uma sátira mesmo má, comparando os Tókio ao Diabo, e fiz uma interrogação do porquê da enchente, dando logo a resposta segundos depois dizendo que esta banda é aquela que tem a maior massa associativa de fãs! Todos somos filhos de Deus e eu enquadro-me num dos dois grandes lados que existem. Odear ou amar. É quase que como a Filosofia... Porque todas as teorias filosóficas ou são brancas ou são pretas, e todas elas têm objeções que tornam a própria teoria questionável e em certa parte estapafúrdia. E como não gosto muito de responder a questões que me obrigariam a dizer o porquê de amar ou de odiar, vou “acizentar”. E não, não vou falar de Tókio Hotel. Porque se de facto, se vai encher hoje o Pavilhão à custa dos jovens alemães, a pouco tempo encheu-se o mesmo recinto à custa do Tony. Por isso não crítico os músicos em si... Crítico os seus fãs... E talvez a população portuguesa está um bocado longe, do que para mim é tido como certo em termos musicais.
Mas uma das coisas que garanto, é que a minha visão musical, comparada com o grande povo lusitano é uma gota no meio de um oceano. E não é devido, à ignorância, à moleza ou à facilidade de ser influenciado que o Português se afasta da minha visão. Antes fosse! Gosto de explicar de outra forma.
A complexidade que vive dentro dos meus ouvidos obrigam-me a ser esquisito.
E de facto é verdade! Disseram que o melhor concerto do ano foi o concerto dos The Cure... Acho que muitas pessoas o acharam.
Dizer mal de TH, pronto, é verdade, mas é tão fácil que enerva! Aquilo é mesmo degradante. E como a complexidade dos meus ouvidos não aponta defeitos apenas aos TH, vou tentar abranger outra banda, e que da qual vocês já sabem qual é.
The Cure. Uns dizem Punks, outros dizem Rock and Roll, outros dizem Heavy, outros dizem apenas Pop. De rótulos, só percebo daqueles que vêm em caixas de preservativos, mas mesmo assim, enquadro num piscar de olhos os The Cure. Pseudo/Punk/Pop. E talvez seja algo ainda muito vago... Se ficássemos pelo Pop, talvez fosse um tanto ou nada mais acertado. Contudo não quero deixar que a minha complexidade fira muitos corações que amam o nome Roberto, e que por acaso o deram ao seu próprio filho. Mas o que eu faço, é o que toda a gente faz... Pelo passado e pela época em que os The Cure tiveram sucesso, é impossível dizer que aquilo não é Rock. Porque de facto, aquilo é Rock. Mas um Rock que deixa muito a desejar, a aquilo que deveria ter tido como moral. Bom, de facto, talvez deixe o Rock de parte em si todo.
Como já disse em crônicas anteriores, o Rock deve ter vários tópicos que o definam como tal. Talvez a minha tese esteja ao lado da realidade que se esconde nas sombras, mas vamos lá pegar em dois, só dois tópicos.
A sonoridade. Uma sonoridade muito leve, que deixa de parte o gosto por Rock, mas sim o gosto por música, isto é, devido ao facto da leveza da música da banda tudo se torna mais fácil de ouvir, o que torna a banda famosa e talvez esse seja um dos muitos argumentos que possam explicar o seu sucesso. E à primeira vista é fácil de se afirmar que tudo o que a banda produz é apenas um aliado que o Pop em tempos teve de seu nome, Pop/Rock. E este aliado do Pop é alérgico aos solos de guitarra ou de bateria, que não pode ser algo que não abafe a voz do cantor, que na minha visão são um ponto de caracterizam o Rock.
As letras. Talvez este seja o ponto no qual eu esteja com um pé atrás do abismo. Mas no meu conhecer, e acho que não deve ser subestimado, os The Cure optam por um conjunto de letras que optam por temas tais como, a morte ou mesmo a depressão. Sim, de facto muitas bandas têm feito no século passado a sua história musical baseando-se em letras tais quais as do The Cure, mas é aqui que entra o aspecto em cima referido, a sonoridade. Se a sonoridade fosse para mim boa, as letras que fossem dar uma volta, contudo não é o que se verifica. E é aqui que talvez se encontre a diferença entre o Guns e os The Cure. Ambos têm letras más, contudo ambos têm sonoridades diferentes... Slash há só um e isso sim é de se louvar. As letras não são pontos em que eu posso apoiar facilmente os meus cotovelos para afirmar que esta banda não é tão boa como o rotulado, mas são uma agravante que me obrigam a catagolar como um argumento neste ponto de vista. Porque se a sonoridade não é lá muito boa, a letra que torna real a mensagem da banda tem que ser algo bom. Quando ambos aspectos se contradizem o que acontece? Começa a surgir a mesma opinião que a minha.

De facto, talvez os The Cure não sejam tão geniais. Porém a sua genialidade está a vista de uma grande parte do povo mundial. E é aqui que a minha complexidade me obriga a aceitar tudo o que o mundo fez para tornar os The Cure uma lenda.
É como uma democracia. A maioria dita a política. A maioria dita as lendas. Aliás, todas as bandas são o que são, devido ao público.

Escolha semanal:



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Anonymous Anónimo: Uhuh---concerto dos tokio foi cancelado...vocalista perdeu a voz..xDDD coitadinha/o...agora parece me q e algures em junho...da jeito a informaçao de colegas histericas....TH SUCK...AND BLOW.... 16/03/08, 22:06  

Blogger Lex: Hum... pois, afinal a concentração de pitas no Atlântico hoje foi para uma sessão de choro e não para ver a banda. Ó coitadinhas. : x Vou ali flagelar-me um bocadinho por me estar aqui a rir como uma perdida por isto, e já venho.

...

Bom, quanto a essa 'leve' comparação com The Cure, tenho que discordar, ó Hero. E acho que corres o risco de ser apedrejado por estes lados, eheh! :-D Não por mim, que eu não aprecio Cure e nem posso com TH, no entanto não posso esquecer o papel importantíssimo que os primeiros tiveram ao longo de todos estes anos no panorama da música actual. Perde-se a conta às bandas que eles influenciaram e há que ver que o Robert Smith tornou-se num ícone da cultura pop-goth. Goste-se ou não deles, o facto é que para já têm muito mais mérito pelos seus actos do que TH. Sem possibilidade de comparação. E como não estou a ver um futuro semelhante para os TH... Enfim. 17/03/08, 00:15  

Blogger Higuita: Duas coisas:
-não comparei com os TH os The Cure.
-chamo-me Higuita, não Hero.

Enfim. 17/03/08, 10:50  

Blogger Lex: Mil desculpas pela troca de nick. Deve ter sido o que disseste acerca da 'alergia aos solos de guitarra' que me induziu em confusão. Tal como tu tens andado sobrecarregado de estudo, também a minha cabeça não se compadece de horas e horas de trabalho. :-P Não leves tão a peito.

Mas a comparação, 'leve', como eu disse... continuo a vê-la lá, ainda que não tenhas tido essa intenção. 17/03/08, 11:01  

Blogger Orton's Legacy: Higuita... Caso não saibas, as tuas crónicas já são tema de chacota nas conversas entre muitos bloggers de há uns tempos para cá...

No entanto, como não gosto de atacar colegas e como tiveste a tua dose de importância na História do Wrestling Notícias, decidi não te criticar publicamente em sinal de respeito.

Contudo, esta crónica em concreto foi longe demais e vou ter que intervir.

Em primeiro lugar, complexidade e simplicidade não são duas variáveis que determinem o grau de qualidade de uma criação. Muitas músicas dos The Cure são simples e são geniais. Basta olhar para um objecto de design estilizado e compreenderes que a beleza está na simplicidade das suas formas.

Em segundo lugar, não falando na influência que os The Cure tiveram para a música na década de 80 e que ainda hoje apresenta reminiscências (como tão bem a Lex referiu), é importante realçar o facto de que os The Cure apresentam matéria-prima inovadora, refrescante e dinamizadora no seu estado mais puro, não fossem eles os criadores de algumas das músicas com mais covers da História.

Em terceiro lugar, só demonstras a tua falta de conhecimento e de incapacidade para escreveres raciocínios coerentes ao dizeres que as suas letras não são nada de especial... Os The Cure além de serem excelentes compositores, são também de uma criatividade notável e de uma capacidade fora de série no que toca à escrita. Desde a metáfora da música "Killing an Arab" referente ao magnífico livro de Albert Camus ("O Estrangeiro") àquela que para mim é uma das melhores letras de sempre - "From the Edge of the Deep Green Sea". Fica aqui a mesma para te cultivares um pouco e deixares de escrever atentados à inteligência:

From the Edge of the Deep Green Sea – Lyrics


"Every time we do this
I fall for her
Wave after wave after wave
It's all for her
I know this can't be wrong i say
(and i'll lie to keep her happy)
As long as i know that you know
That today i belong
Right here with you
Right here with you...

And so we watch the sun come up
From the edge of the deep green sea
And she listens like her head's on fire
Like she wants to believe in me
So i try
Put your hands in the sky
Surrender
Remember
We'll be here forever
And we'll never say goodbye...

I've never been so
Colourfully-see-through-head before
I've never been so
Wonderfully-me-you-want-some-more
And all i want is to keep it like this
You and me alone
A secret kiss
And don't go home
Don't go away
Don't let this end
Please stay
Not just for today

Never never never never never let me go she says
Hold me like this for a hundred thousand million days
But suddenly she slows
And looks down at my breaking face
Why do you cry? what did i say?
But it's just rain i smile
Brushing my tears away...

I wish i could just stop
I know another moment will break my heart
Too many tears
Too many times
Too many years i've cried over you

How much more can we use it up?
Drink it dry?
Take this drug?
Looking for something forever gone
But something
We will always want?

Why why why are you letting me go? she says
I feel you pulling back
I feel you changing shape...
And just as i'm breaking free
She hangs herself in front of me
Slips her dress like a flag to the floor
And hands in the sky
Surrenders it all...

I wish i could just stop
I know another moment will break my heart
Too many tears
Too many times
Too many years i've cried for you
It's always the same
Wake up in the rain
Head in pain
Hung in shame
A different name
Same old game
Love in vain
And miles and miles and miles and miles and miles
Away from home again..."

Em quarto e último lugar, como se ainda restasse margem para mais parvoíce, fazes uma comparação implícita entre The Cure e Tokio Hotel, algo que nem me vou dar ao trabalho de comentar, de tão descabido que é...

Por isso, meu caro Higuita... Antes de escreveres uma crónica, ou qualquer outro raciocínio pseudo-intelectual completamente pretensioso e sem o mínimo de coerência (não me refiro a esta crónica, mas àquilo que tens vindo a publicar nos últimos meses) ganha alguma humildade e procura informar-te sobre aquilo que escreves.

É que para escreveres merda, mais vale não escreveres, pois não só é uma perda de tempo para os teus leitores, como uma chapada na sua boa disposição... 17/03/08, 13:29  

Blogger L I O N H E A R T: Com que então a minha banda preferida tem letras más?

Hmm, muito bom...dessa não sabia

parece-me que músicas como "November Rain", "Paradise City", "Welcome To the Jungle", "Sweet Child O'Mine" e "One In a Million" (sim, genial, difícil é as pessoas compreenderem-na) têm letras fracas?

Vamos por partes:

- November Rain: Baseada numa história de Del James, conta uma história de uma ponta á outra, com grandes metáforas lá no meio (mesmo que não propositadas) que a tornam genial...e citando axl "And it's hard to hold a candle, in the cold november rain" ou "Don't You Think That You Need Somebody? Don't You Think that you need someone? Everydoby need somebody, you're not the only one..."...e isto não é genial?

- Welcome To The Jungle: neste ponto vou-me indignar com uma simples frase "YOU KNOW WHERE YOU ARE? YOU'RE IN THE JUNGLE BABY, YOU'RE GONNA DIEEEEEEEEE";

- One In a Million: provavelmente a música mais polémica de sempre. Porém, só depois de ouvir Rose justificar-se, dizendo que adora mercury e elton john (cantores homossexuais) e que a mãe de Slash é preta, é que se pode perceber o quão metafórica é a letra. Não me parece que Axl, Slash e companhia se referiam a raças e afins, mas sim a certos grupos que faziam do país a "merda" que ele era (e talvez ainda seja)...

- Sweet Child O'Mine: "She got eyes of the bluest skies"...e isto chega para caracterizar uma das melhores letras que têm por intenção descrever uma mulher...

- Paradise City: O expoente máximo dos Guns N' Roses. Levem-nos para a cidade do paraíso onde a relva é verde e as raparigas são bonitas...

Ainda há quem ache que os Guns têm letras fracas?

Mais, falando de simplicidade musical, poupem-me:

- Acho a música de Nirvana muito simples, mas fica tão no ouvido que é impossível não a classificar de boa...pelo menos é a minha opinião. E concordo com o legacy. Simplicidade não é um barómetro.

um bem haja... 17/03/08, 14:41  

Blogger Higuita: Hehehehe.
De facto, não me afectou em nada o teu comentário a dizer que sou tema de chacota.
Escrevo aquilo que sou, como sou, com as minhas opiniões e com o meu temperamento literário. Da facto, talvez muitas das coisas que eu escreva sejam merda. Mas merda da grossa! Mas enquanto possa e me permitam escreverei aquilo que tenha tido nesse momento como opinião. Este é o primeiro ponto que gostava de referir. Porque eu não sei de aquilo que os outros pensam... De todo. Mas sei do meu valor, e também sei que as coisas não são tão lineares como tu disseste. Ora pergunta ao administrador deste blog, se gostava que eu parasse de escrever. Se o Mark3r ou mesmo o Skywritter me dissessem para parar de escrever que não faço falta aqui e que só digo asneiras da boca para fora, eu seria o primeiro a sair. Porque é a eles que eu devo respeito e admiração por tudo o que são ou que foram. Agora tu? Legacy? Desde aquela confusão com o Wolve que te acho um merdas... Mas um merdas de todo o calibre! Quem és tu para me ofender? Deves ser mesmo uma daqueles pseudos que até escrevem bem e que com a fama que ganharam acha que tem o direito para fazer o quiser. Agora sou é que digo:
Se tens algo que apontar individualmente às minhas crónicas, diz-me com respeito. Se para tal não for, exijo que te cales e não te manifestes, ou não serás tu o esperto suficiente ao saber que perdeste a razão de tese contraditória ao insultares-me?

Passando a outro assunto.
Ei, Legacy copias-te uma letra dos The Cure e puseste-a aqui como argumento. Cool. És o maior sabes... Como disse as letras deles são algo que me podem calar quanto à minha opinião sobre eles... Mas disse também que o público fazia as lendas.
Oh pah, após esse comentário sinto-me correcto e coerente, algo que tu me rotulaste como um adjectivo que não existe.

E para finalizar dizes que comparei os TC aos TH... Cristo.

Enfim.

Eu sei muito bem quem os The Cure foram... Sei que eles tiveram muitos aspectos fabulosos que tanto tu, como a Lex apontaram e que eu sou incapaz de dizer que eles não significam nada. Porque eles significam!
E com um significado com tendência a cair num lado positivo, que torna os The Cure numa banda fantástica, só tenho que me calar.
Pois, eu sou díficil. Díficil de compreender.
Se dizem que os The Cure são bons, justificando-o com factos terei de me calar?
Se os meus ouvidos não gostam de The Cure, tem que haver uma justificação. E sim, foi isso que estou a tentar fazer. Fiz uma crónica, onde à partida sabia que ia ser bombardeado. Fui bombardeado, mas estou inteiro, e não és tu que acabas com aquilo que comecei.
A complexidade tem que ser justificada. Se tal não for, talvez eu seja mais um alienado das grandes bandas, que por medo de dizer que simplesmente não gostam, ou com incapacidade de se justificar, caiu numa paixão por esses grandes músicos do século passado.

Caro Legacy, tentei justificar, se não o consegui talvez seja um inútil.
Mas é agora que eu faço um pedido.

Peço ao Mark3r e ao Skywritter uma coisa. Digam-me a vossa opinião... E se me quiserem fora deste blog eu terei a dignidade de sair. Mas se tal não for algo se passa, que a minha mente não explica. 17/03/08, 14:54  

Blogger Higuita: Hehe.
Sim, de facto a Welcome to the Jungle é uma letra maravilhosa.

Irónico ou não deixa-me definir o que para mim é tido como uma boa letra:
Tem que possuir marcas que apontem grandes problemas da sociedade. Vais pensar mesmo que eu sou doido, mas repara.
Sim, para além de todos os recuros estilisticos exercidos em todas as músicas, não se pode encontrar outra pitada de genialidade. Repara LION, todos têm o mesmo tema central. O amor.
A WELCOME TO THE JUNGLE, tem outro tema, mas no meu ver esta, é de todas aquela que faz com que as letras dos Guns sejam banais.
Talvez me tenha exagerado ao chamar de más, as letras dos Guns.
As coisas não são tão extremas, mas também não são o oposto.
Por isso, posso justificar desta maneira o que eu disse no texto:

Não é caso de ser mau. É caso de ser banal. Porque se eu justificar o que disse dizendo que as letras dos Guns são mesmo más, e que não há volta a dar, isso seria agir sem moral. Porque eu sei que os Guns são bons letristas. Mas devido a aquilo que tenho como uma boa letra, o que envolve que esta tenha no seu núcleo muitos aspectos que a justificam, não tornam todo o conjunto de letras dos Guns fantásticas. Muitas das metáforas a realçar a beleza de uma rapariga, nas musicas dos G'n R são geniais. Mas sinceramente, não me contentam. A música talvez seja algo que exija um pouco mais para que se posso classificar de fantástica uma letra.
Basta veres os escritores. Os que fazem romances bons, baseando-se em casos verídicos e que têm uma escrita muito boa (envolvendo recursos estílisticos), são os melhores do mundo?
Os verdadeiros génios, são aqueles que não se ficam pelo banal, basta veres o impacto dos Charles Darwin ou de Paulo Coelho.
Pode ser uma comparação estúpida, mas vem analisada, chegas aonde eu quero que chegues. 17/03/08, 15:10  

Anonymous Anónimo: Eu adoro o Legacy o gajo e bue engraçado, pelos textos que escreve talves seja o alter-ego de um dos membros do gato fedorento^^...Sr.Legacy nao tenho nenhuma duvida em relaçao ao seu intelecto acima da media, mas sera necessario estas "cenas" publicas em relaçao ao trabalho dos outros...quem costuma fazer isso esta reprimido, pode nao concordar com o que Higuita escrveveu, mas ja ouviu falar em liberdade de expressao? O ridiculo e o tributo pago pelos genios a mediocridade, e sim isso foi o que fizeste...Confesso que nao sou fa de Cure nem de Tokio Hotel, mas que argumentos posso apresentar para os seus fas nao gostarem...(enfim sao evidentes mas....), ser fa tem a ver com isto, nao olhar a nada, apenas a musica, apesar das atrocidades que Marylin Manson fez, é dos melhores entertainers da actualidade, é um genio, tem musicas que sao uma obra de arte...

E sim acho que o Sr.Legacy precisa da sua dose de "Bitching online" para satisfazer o seu ego, mas quem sou eu para dizer isto... 17/03/08, 15:15  

Anonymous Anónimo: "De facto, não me afectou em nada o teu comentário a dizer que sou tema de chacota."

Tradução: "Afectou. Afectou tanto que até senti o coração a partir. Meu deus, se afectou. Até tenho medo de mostrar como afectou, por isso a primeira coisa que digo é que não afectou, para não lhes dar esse prazer."

E guns, não é das minhas bandas preferidas, mas se achas que a Welcome to the Jungle é sobre amor e não sobre "problemas da sociedade" como os imaginas, deixa-me rir.

Por acaso costumo passar por aqui, e o teu "temperamento literário" (escrita excitada, adolescente, descontrolada, pobre, pouco apelativa) salta logo á vista. 17/03/08, 15:33  

Blogger Orton's Legacy: Não te ofendi. Disse que para escrever sobre assuntos sem conhecimento de causa (e o teu desconhecimento é notório), mais vale estar calado.

Porque quando as pessoas visitam blogues acerca de música, não querem ler devaneios, filhos da ignorância, mas antes opiniões fundamentadas e justificadas de alguém que investigou.

Se me dissesses que não gostas da sonoridade dos The Cure, mas que admites a sua excelência como músicos eu respeitaria a tua opinião. Se me tentasses explicar que eles eram maus músicos com argumentos eu tentaria refutá-los e entraríamos numa discussão interessante... Agora assim é mesmo estares a tentar provocar as pessoas dizendo barbaridades sem qualquer nexo...

Se às vezes resolvi questões particulares na praça pública, posso ter cometido um erro de abordagem. Ninguém é perfeito. Agora as coisas que disse... Essas continuo a defende-las com unhas e dentes. E isso não te dá o direito de me chamares merdas, pois não soubeste da história a metade... (Pergunta apenas ao Hell Boy e ao Puskás quem é que foi o "Merdas" e eles saberão responder prontamente...)

Ninguém te quer fora do blog... Pela minha parte, quero apenas que utilizes o potencial que já demonstraste possuir em textos claros e raciocínios fundamentados. 17/03/08, 15:33  

Blogger Higuita: Segundo anónimo.
Traduzes bem, e mais uma vez não tenho nada a acrescentar. Se achas que foi isso que senti, força nessa tese.
Depois dizes que a Welcome to Jungle é uma letra que fala sobre os problemas da sociedade...
Acho que para além de essa letra ser um tradutório de todos aqueles pontos que tornaram os Guns visualmente mais correctos, isto é, a imagem de marca de serem os rebeldes de roupas rasgadas que querem viver a vida sem regras ou complicações, não consigo encontrar de todo qualquer outro objecto que transpareça depois do refrão, ou mesmo a música inteira se quiseres.
Esses adjectivos, por vezes, até me agradam ;)
Enfim.
Assunto nº1 arrumado. 17/03/08, 15:42  

Blogger L I O N H E A R T: mas é isso que faz dos guns tão grandiosos: meia dúzia de jovens chungosos que retratam a vida crua e dura e só querem é abanar a cabeça, viver a vida e d*n't give a fuck para tudo o que é regra...

e eu nem sequer acho a "Welcome To The Jungle" a melhor letra. Para mim é Paradise City... 17/03/08, 16:00  

Blogger Higuita: N�o me quero continuar a pronunciar perante o assunto central do texto. J� seguiram v�rios afluentes, e agora n�o h� volta a dar. Por isso a minha esperan�a de discuss�o saudav�l que poderia desenrolar desta cr�nica est� morta e enterrada.
Eu tentei cobrir um erro que se tornava crucial para a opini�o dos f�s, e tu est�s constantemente a bater num buraco que n�o tem rem�dio.
As coisas n�o s�o t�o lineares como eu afirmei na cr�nica. Tu sabes disso, assim como sabes a minha opini�o.
Tu sabes que eu n�o gosto da sonoridade deles, e que n�o tenho tomates para admitir que eles foram um dos maiores nomes da m�sica, mas que no fundo n�o tem palavras para contra-atacar quando o assunto � posto em cima da mesa.

O Puskas, � um blogger, e amigo pelo qual eu tenho orgulho e respeito. Ele sabia que o Wolve agiu mal... E sabes quantas vezes ele disse mal dele na minha face? Nenhuma. Ele compreende a posi�o do Wolve no meio disto tudo... Ele n�o iria cair para a minha opini�o ou para a tua. Apenas ficaria num interm�dio que tanto me silencia a mim e a ti.
E tu vendeste a uns tempos a tr�s, um peixe que n�o me agradou. E sabes o que est� a fazer o peixe que vendeste neste momento? Alimenta opini�es como a minha. Talvez isso n�o seja muito bom. Porque para al�m de todas as s�tiras, usadas no meio de um vocabul�rio exc�ntrico que usaste para me tirares a raz�o eu s� concluo que est�s mais confiante nas tuas respostas que poder�o contrariar as minhas opini�es, do que pensar que a realidade n�o � s� uma.

Mas enfim, as minhas conclus�es s�o um pouco... Adjectiva l� segundo an�nimo ;) 17/03/08, 16:03  

Blogger Higuita: LION, achas que essa descrição que tu fizeste (que é igual a minha), torna deles algo de louvável para a música?

Acho que se entra no jogo de aparências que foi o grande responsável para o sucesso dos Guns, e que também é algo que pode ser discutido.

A Paradise City? Se eu gosto de Guns, é graças a essa música. Por tudo que ela inclui. E essa é a música mais perfeita deles. 17/03/08, 16:06  

Blogger Orton's Legacy: Então se não tens tomates para admitir que foram um dos maiores nomes da música (algo que acabas de admitir propositadamente com essa afirmação), para quê todo este texto? Para concluirmos que por muitos argumentos que tenhamos, nunca existirá uma razão universal justificada? Que a opinião de uma fã de Tokio Hotel, desconhecedora de qualquer realidade musical, será sempre tão válida como a nossa?
Que uma mesma realidade tem uma pluralidade de ângulos, não podendo existir uma hierarquia entre eles? Essa atitude não nos levaria a menosprezar as nossas opiniões genuínas? Explica-me melhor o que defendes...

Quanto ao peixe que vendi, não percebi ao que te referias... Mas acho que nunca falámos pessoalmente (ou pela net) para traçares um perfil da minha pessoa. Basta dizer que através de um post ou de um comentário somos quem queremos por uns instantes, bem à maneira do "Bitching Online" que o outro anónimo referia... E não são esses momentos mais intempestivos que nos definem enquanto seres humanos... 17/03/08, 16:17  

Blogger L I O N H E A R T: mas é claro que fazem deles algo de louvável pela música.

Não caem em metafísicas, não caem em coisas vagas. É isto que é, é isto que vamos retratar, e vamos retratá-lo bem...e não me venham dizer que é imagem...pq imagem qualquer banda vende...e a dos guns era tão real que quase nao era imagem...axl era mesmo o rebelde que aparentava ser e estava-se pouco cagando para o que pensavam dele...

e mais nao digo...

e estes senhores marcaram uma viragem na música, que os catapultou certamente para o hall of fame do rock n roll... 17/03/08, 16:33  

Blogger Higuita: Todas as teorias filosóficas têm objecções. Foi algo que eu afirmei no texto. Por mais que eu ou tu tente argumentar de um modo correcto aquilo que se defende, é possivel dizer-se que o outro tem sempre algo a questionar ou a contrariar? Defendo, aquilo que muitas pessoas chamam de contra factos não há argumentos. Mas o que são factos? São coisas que aconteceram e que tornaram o acontecimento real? E se eu achar que certos factos não foram bem atribuidos? A música é algo que é feita pelo público na sua maioria certo? E sendo eu uma mainoria terei eu capacidade ou direito de me contrapor a um facto, que outrora alguém definiu? Terei eu o dever de me calar perante a opinião de outros nas quais se basearam nos factos com os quais discordo?
De frases feitas não consigo viver. Tornam o mundo determinado. E contra factos, SIM, existem argumentos. Porque o ser-Humanao enquanto ser racional e auto-determinado, tornou factos verídicos, coisas que são horrivéis.

O que eu defendo é isto:
Sou complexo, sou díficil. A fome que nasce da complexidade ao deparar-se num beco de paixões é como prevista estranha. Quero contrariar factos, que para mim são meras passagens que o Humano assinou.

A música é uma das minhas paixões. Não vivo sem ela. E muitos dos factos musicais grandiosos são vistos por mim como uma especie de paixão inexistente, isto é, todos aqueles músicos que no século pássado que juntamente com o seu talento e paixão fizeram música que contentou o panorama social, que fez crescer paixões que se regiam ao que na altura era tido como certo.
Será que a minoria da época não se ópos ao movimento Rock?

Porque uma pessoa que esteve no passado justifica o sucesso de muitos artistas com a sua genialidade. Talvez não seja assim, mas essa justificação é apenas um sintoma que o Ser-humano sente ao estudar o passado. 17/03/08, 16:38  

Blogger Higuita: Só se for para a tua opinião porque sempre que ouço Guns caio na metafísica, mas isso é outra história.

Não é caso de imagem? Então é caso de que? Pelo simples facto de o AXL ser mauzão na realidade, o que transparece nas fotos não conta? Não consigo entender!

Só entendo e concordo num aspecto. Foi graças à imagem que os guns se catapultaram para o Hall of Fame do Rock. 17/03/08, 16:47  

Blogger Orton's Legacy: Facto - Os The Cure são excelentes músicos, excelentes performers (eu estive lá) e influenciaram e continuam a influenciar gerações. No entanto as pessoas são livres de não gostar da sua sonoridade ou de não se identificarem com os mesmos.

Contraria lá este facto... 17/03/08, 16:51  

Anonymous Anónimo: "mas é claro que fazem deles algo de louvável pela música.

Não caem em metafísicas, não caem em coisas vagas."

Não posso concordar com isto. Os guns surgiram na onda do glam metal dos anos 80, Nitro, Def Leppard, e cenas assim. Foi nesta altura que a MTV se assumiu como uma potência promotora na indústria musical como é hoje. Resultado? A imagem genuína de uma banda, algo que ainda existia nos anos 70, foi-se. E é claro que se foi, a partir do momento em que é da caixinha mágica que recebemos a música. A música tornou-se estilizada, tornou-se uma imagem. Surgiram ondas de estilo. Surgiu o glam (cabelos rídiculos e maquilhagem) e mais tarde o grunge (toca a vestir camisas de flanela).

Os Guns apenas pegaram numa imagem glam e tornaram-na menos efeminada. Não é nada de original, na verdade. As letras não caiem em "metafísicas" nem em "coisas vagas", porque isso é assunto de música a sério, música como arte interpretativa, e não de produtos da televisão. Um bom vídeo, uma boa imagem, e música de plástico. Óptimo.

Eu gosto dos guns. O appetite marcou-me. Mas, a par dos nirvana, teriam muito menos do que tiveram sem o estilo e sem os vídeos. Se o slash não usasse cartola e cigarrinho no canto da boca, será que o apreciavamos tanto? 17/03/08, 17:02  

Blogger Higuita: Se eu não me identifico com a sua sonoridade, e se acho que aquilo que é definido como boa perfomence ao vivo, está interligado com a sonoridade, os seus concertos não me influenciarão.
Se eu não achar que eles satisfazem o meu desejo de boa música, não sou capaz de dizer que eles são bons performers ao vivo.

A maioria afirma que eles são bons, mas devido a minha grande selecção, não selecciono os The Cure como bons perfomers, músicos ou simplesmente alguém que me influencia. 17/03/08, 17:02  

Anonymous Anónimo: E já agora, tanto para guns como para nirvana, estão mortos e enterrados por causa da forma como foram catapultados por essa imagem. (Sim, os guns acabaram algures em 93).

A imagem, a estilização, as ondas e as modas, pesam muito. Foderam os guns, foderam o cobain, foderam os metallica, iam fodendo os pearl jam, iam fodendo os radiohead, e fodem actualmente 95% do material que aparece. 17/03/08, 17:09  

Blogger Orton's Legacy: Estamos a chegar a uma discussão muito interessante que tive com o meu pai no outro dia e que é a seguinte:

Eu posso não gostar de uma banda, no entanto saber admitir que são bons músicos, ora repara...

Odeio Queen. Não me identifico com eles, não suporto as músicas e as ideias que apregoam nada me dizem. No entanto, estaria a ser injusto se confundisse os meus gostos pessoais com a sua qualidade musical. Eles são bons músicos, apesar de eu não gostar deles. São bons tecnicamente; não são um produto, pois foram inovadores no seu tempo e tocavam com alma; inspiraram muitas pessoas e influenciaram muitas bandas que lhes seguiram...

Assim sou levado a concluir que apesar de não gostar e de a mim, particularmente, não me dizerem nada, estaria a ser injusto e desadequado ao dizer que são maus músicos ou maus performers.

Já agora... Esta discussão surgiu por o meu pai dizer que os Moonspell são maus músicos e eu defender que, apesar de ele ter a legitimidade de não gostar, não pode negar a sua qualidade musical.

O meu pai, no entanto, defende que não podemos considerar nenhuma banda boa se não gostamos da mesma. Que isso é paradoxal e que revela influência do meio externo.

Portanto tens a mesma corrente de raciocínio do meu pai, é isso? 17/03/08, 17:16  

Blogger Higuita: De certa parte sim.
Por mais que eu posso tentar encontrar aqui ou ali pontos que digam que aquela banda é de facto boa, não sou capaz de admitir (por mais que queira), que a Banda de facto é boa se eu não gostar dela.

Dizes que detestas Queen. Ao afirmares que as músicas deles são insuportavéis, até que ponto é que consegues afirmar que eles são bons? Será uma questão pessoal?
Talvez não. Se de facto para ti as músicas são más, isto é, sendo as músicas insuportaveís, como é possivel afirmar-se que eles são bons performers?
entra-se numa questão de Juizos de Facto ou Juízos de Valor. Por um lado estás a constatar factos para ti mesmo ao dizer que as músicas são insuportavéis, porque como tu devem haver muita gente e o valor que possuis perante essa música é uma característica que a música segundo tu, possui. Por outro estás a constar um juízo indiviual que só te abrange a ti próprio.
Contudo acho que o juizo que fizeste, deve ser visto como de Facto, isto é, se eles fazem músicas que não me agradam, são em conclusão maus músicos, e que devido à minha avaliação torna-se realidade, ou seja, um facto.

Também já discuti este assunto com o meu irmão, hehe. 17/03/08, 17:28  

Anonymous Anónimo: Isso que estás a dizer não depende de uma corrente de raciocínio, depende se tens um gosto mais ou menos eclético a nível músical. 17/03/08, 17:29  

Blogger Orton's Legacy: Também podemos levar as coisas para outro prisma. Eu sei que uma banda não tem grande qualidade musical, no entanto gosto de ouvir bastantes músicas e isso faz-me gostar da banda. (Por exemplo, Linkin Park...)

Penso que isto é tudo muito subjectivo... No entanto, faz-me confusão que uma pessoa diga que os The Cure são maus músicos, mesmo não gostando da sua sonoridade. Porque o meu facto, e penso que esse facto não está a ser influenciado pelos meus gostos pessoais, é que eles são excelentes de uma maneira ou de outra. 17/03/08, 17:39  

Anonymous Anónimo: O Legacy tem razao nesse aspecto, tal como no wrestling eu nao gosto de Samoa Joe, Punk, Undertaker, mas a sua qualidade nunca esta em causa, apenas nao sao wrestlers que eu adore, nesse panorama estao Shawn Michaels, o falecido Eddie Guerrero, e Ultimo Dragon...Bem, desculpem por esta metafora um pouco descabida...~~ 17/03/08, 18:51  

Anonymous Anónimo: Esqueci-me de acrescentar, tambem ha bandas como s Tokio Hotel que...eu nem consigo comentar, dizer mal deles e odia-los e muito facil...mas eu nem sei o que hei de argumentar alem da fraca qualidade musical e falta de profissionalismo e maturidade... 17/03/08, 18:54  

Blogger Aza Delta: Ca tinha de vir o fanboy, mas a partir do momento em que falas dos guns e dizes que as letras deles são banais, tenho d intervir.

Grande parte das letras dos Guns, falam de experiencia pessoal, logo por isso não podem ser consideradas como banais. letras que falam da relaçao da banda com alcool (nightrain) ou com drogas (mr. brownstone), mesmo letras que falam da maneira como o dinheiro é gasto (anything goes), ou mesmo letras que caracterizam a sociedade de NYC daquela altura (welcome to the jungle). nao deixam de ser interessantes, muito menos são banais. para nao falar da letra da Patience, que é capaz de ser melhor do que a maioria que tu ouves.

e depois vem a questão do Slash, omg. entao os Guns só foram o que foram por causa do slash? Digo-vos eu, de quem os Guns sao a minha banda preferida, que o slash nao era, nem de perto o musico mais importante da banda, na verdade, nem o segundo melhor, visto que a maioria das musicas eram compostas pelo Axl e pelo Izzy Stradlin (esse sim o verdadeiro genio por baixo das composições). 17/03/08, 20:21  

Blogger Higuita: Devido à enorme subjectvidade deste tema, é muito díficil aborda-lo sem cair num campo por vezes pouco coerente.
Pelo menos para mim!
Eu não consigo ouvir Linkin Park :s Sei que as músicas existem pelo simples facto de esta passar na MTV2.

Acredita que não é estranho. Talvez amanhã no virar da esquina encontres alguém com a mesma opinião que eu, contudo não reajas da mesma forma que reagiste comigo.
Talvez esta discussão tenha ensinado tanto a mim, como a ti pontos importante para a nossa moral.

Quem diria que o camoboio não se iria descarrilar, hein? 17/03/08, 20:37  

Blogger Higuita: Anónimo, poderias gostar de um Wrestler, que apenas pela sua Gimnick?
Por exemplo, o Umaga e o Stnisky, têm gimnicks iguais. São comparavéis? 17/03/08, 20:39  

Anonymous Anónimo: Umaga e Snitsky comparaveis? Nunca...

Umaga e muito talentoso, atletico, rapido enfim tudo isso..apenas tenho pena pela Gymnick que lhe deram, nao merece ser um selvagem qualquer...

Snitsky por sua vez é uma nulidade completa, nao sei porque e que apostam nele, n entendo o proposito d' ele a "squashar" pessoal, quando ha falta de talento pode-se apostar numa gymnick mais apelativa, por exemplo o cena, apesar de nao ter talento nenhum, tem um bom carisma em relaçao aos fas, marks claro, mas o meu gosto em relaçao a qualidade de um wrestler baseia-se maioritariamente no seu desempenho no ringue e promos, claro que uma boa gymnick tambem e um ponto a favor (ex:Kennedy, nao é um primor no ringue mas aquele comportamento dele, LOVE IT) a aparencia tambem tem e um factor de peso...

So nao vejo a sua relevancia aqui...:/ 17/03/08, 21:31  

Blogger ZePedro: Este artigo, é a prova viva que «Controversy creates "comments"», os meus parabens Higuita, não por concordar com todas as ideias, mas por dizeres aquilo que realmente achas... ;) 17/03/08, 22:29  

Blogger Lex: Bem, grande discussão... Folgo em ver que no fim alguma coisa se aproveita de discussão efectiva, ainda que as coisas não tenham começado da melhor maneira. Não posso de modo nenhum concordar com a abordagem que o Legacy teve aqui. Achei-a desproporcionadamente agressiva e desrespeitosa da opinião alheia. Era perfeitamente possível comentar a opinião do Higuita sem achincalhar. Mais: não interessam para aqui conversas privadas entre alegados e não-identificados bloggers sobre a qualidade dos textos cá publicados, e muito menos tricas passadas noutros blogs.

E isso tanto vale para o Legacy quanto para os que lhe seguiram as pisadas.

E já agora, à laia de opinião pessoal, por mim o Higuita fica, sim senhor. Pode ter arestas a limar nas suas crónicas, mas tem a mais-valia de não ir atrás das correntes comuns de opinião e fazer valer a sua, ainda que saiba que pode incomodar alguém com ela. 17/03/08, 23:26  

Blogger Orton's Legacy: É verdade, Higuita... Muito se aprende por aqui... Não só ao nível dos conhecimentos que quer cronistas, quer leitores partilham entre eles, como também acerca da arte de dialogar e de chegar a consensos... Mesmo quando as águas parecem agitadas... Um lição de valores, sem dúvida alguma! 18/03/08, 00:04  

Blogger Unknown: Muito alegre vai a festa por aqui.

Caro Legacy, só uma achega, questões que possam ter havido entre ti e seja quem for noutros blogs, noutros sitios, noutras circunstancias, são para ser discutidas no MSN, cara a cara, à chapada, ao pontapé, como queiras, mas mantém a caixa de comentários do blog limpa desse tipo de comentários, pois é tautologico.

Em relação ao ataque que fazes ao meu cronista, só tenho a dizer, parabéns, conseguiste descer ao epiteto de Junior, estás feliz?

O Higuita ocupa neste blog a única posição de critico de música.
Critica tendencias, critica modas, gostos, mais o que lhe der na cabeça, não sei em que circulo de pessoas orbitas neste momento, mas dizer que as crónicas dele são o vosso alvo de chacota só me leva a dar-te um chavão adaptado:

"You laugh because he is different, He laughs because you´re all the same..."

Higuita, se tivesse a administração do blog qualquer coisa a apontar-te já te teria sido dito e já teria sido resolvido, como tal não precisas de fragilizar a tua posição pedindo a minha aprovação ou de quem quer que seja, sabes que a mesma é incondicional.

Em relação ao artigo, vou ser bastante sincero e isto vem de um gajo que assistiu ao aparecimento e morte da maior parte das bandas aqui faladas:

Não concordo com as opiniões expressas sobre Guns, nem no post nem nos comentários, dizer por exemplo que Guns só são uma lenda porque Slah usava cartola, demonstra um certo grau de desconhecimento da banda, pois a cartola até é um adereço que só aparece nos últimos tempos da banda.
Vão aos gloriosos álbuns Patience, ou a trabalhos como o EP Live like a suicide e não deixa de ser brilhante, numa altura em que Slash não tinha cartola e até era um grande heroinomano.
Não esquecer que Izzy Stradlin e Axl Rose eram os compositores, Slash é "apenas" um dos melhores guitarristas de sempre (pessoalmente).

Em relação a Cure, podes começar aí a rabear caro Legacy, mas há uma só verdade em relação a essa banda, já devia estar morta e enterrada há muito tempo.

Eu assisti ao nascimento dos The Cure, na onda pós-Punk, New Wave alternativo britanico, eu vi Cure ao vivo na década de 90.
Foram considerados góticos a meio da década de 80, se há banda que se fez valer da imagem para chegar fosse onde fosse, são os The Cure, a maquilhagem do Smith, as permanentes, as birrinhas feitas em aviões nos voos transatlanticos, a aura de meninos rebeldes que ambicionavam ser superiores a uns Joy Division, Echo & The Bunnyman, Jesus and Mary Chain ou até mesmo mais tarde New Order, nunca foi disfarçada.

São grandes músicos? Talvez, não acho nada de especial, o som não é mau, tenho alguns álbuns, ainda hoje oiço alguma coisa.
Se são geniais? Nunca foram, nem nunca hão de ser, uma das suas melhores canções tem uma das letras mais lamechas que alguma vez li, refiro-me a Lovesong, Boys Don´t Cry é completamente dirigida a adolescentes com acne, como estas pitas que choram pelos TH.
Killing an arab in Cairo é colagem total (dentro do seu estilo, percebam o que escrevo) ao Rock the Kasba dos Clash.
Existe uma e apenas uma obra prima na discografia dos Cure, o álbum chama-se Staring at the sea e é aí que atingem o auge, tudo o resto foi material para os gajos da vanguarda (hoje seriam EMOS)se perderem em mais um charro melancólico.
Pior ainda, dão-se ao luxo a certa altura de lançar um álbum de salsa e ritmos latinos, só podem estar a gozar.

Esta banda já devia ter acabado há séculos, tal como U2 e outros dinossauros que por aí andam a fazer figuras tristes, não vou dizer que sejam comparaveis a Tokio Hotel, apenas pelo legado que deixaram e pelo que significam para muito boa gente (eu incluido).
Mas... basta ser um pouco perspicaz, para perceber que os tempos mudam, o devir é constante e se hoje em dia tudo é mais plástico, não vem grande mal ao mundo, numa crónica de critica que se possa dizer que os TH estão hoje para a pitaria pseudo gotica, como os The Cure estavam para o pessoal da vanguarda nos anos oitenta, porque é realmente verdade.

Se quiseres continuar a discussão em termos normais e sem ataques pessoais aos meus cronistas, estás em tua casa, espero que não me dês o desprazer caro David, de ter que te apagar, mas se agires como Junior, como tal serás tratado.

Abraço 18/03/08, 08:23  

Blogger Orton's Legacy: A discussão já prosseguiu em termos normais há muito tempo... Já chegas tarde...

Não me vou envolver em mais duelos porque se há coisa que ontem aqui aprendemos foi a respeitar diferentes formas de apreender uma mesma realidade. Eu não concordo com muita coisa, tu não concordas com muitas outras. O que acabas de dizer sobre The Cure para mim é um sacrilégio. O que eu fui dizendo se calhar também o é para ti...

O problema é que isto já não é uma questão de gostos pessoais, antes uma componente conceptual mais profunda que pode ser adaptada a outras situações ao longo da vida. Está mais ligada aos desígnios da personalidade do que ao gosto superficial.

Vá, fica bem e deixa-te de coisas... 18/03/08, 13:41  

Blogger Orton's Legacy: Ah, e por favor não digas que os The Cure andam actualmente a fazer figuras tristes como outros dinossauros que por aí andam...

Estes homens deram há uma semana um dos melhores concertos dos últimos anos em solo luso. E se não acreditas na palavra de um fã tenta ler alguns trechos da crítica especializada, supostamente isenta...

Só quem lá esteve sabe do que falo...

Abraço! 18/03/08, 14:22  

Anonymous Anónimo: Por acaso os the Cure tavam na capa do Blitz... 18/03/08, 16:25  

Blogger Unknown: Tenho uma amiga minha que foi ver e delirou, sei o alinhamento do concerto e confesso que não me importava de ter visto, mas não é isso que está em causa.

The Cure é bom, inegavelmente, mas também muito overrated hoje em dia.

Aliás, não são os únicos, está-se a assistir a um revivalismo das bandas dos 80´s nos jovens de hoje, por mim tudo bem, compreende a ideia, quando eu tinha entre os 16 e os 24 anos, também andavamos entretidos a ouvir Led Zeppelin, Deep Purple, Hendrix, Pink Floyd (ainda que destes eu tenha assistido a muitas fases), The Doors, etc.

Hoje em dia, mais de 20 anos depois, o pessoal que tem agora a tua idade e talvez menos, vira-se para Cure, Guns, Skid Row, AC/DC, The Mission e até Duran Duran como já li no outro dia.
Isso não faz das bandas automaticamente muito boas, trata-se de puro revivalismo, porque já a meio dos anos 90 The Cure estavam esgotados em termos de ideias e não é agora quase com 50 anos que o Robert Smith vai ter novo flash de produtividade.
Tal como nos anos 80, os Doors já não existiam, o Hendrix também não, e os Led e os Purple tentavam sobreviver com formações amputadas e nada de jeito faziam.

Longe de mim dizer que todas estas bandas são overrated, talvez abuse ao dizer que The Cure o é, ainda por cima quando muita coisa boa da minha vida, aconteceu ao som desses mesmos que aqui critico, mas a realidade é que não deixa de ser curioso existirem projectos actuais muito mais interessantes e no entanto ninguém lhes dar cavaco e andarem atrás de gajos que só voltaram a isto porque o guito se vai acabando.


Transportando para o presente e se bem que hoje em dia as "indies" sejam algo desconhecido para a maioria, bandas como Arcade Fire, Interpol, Sygur Ros, Radiohead, Hooverphonic, 60 Days of Static ou mesmo os Deerhoof, apresentam ideias mais interessantes que os atrás citados.

Claro que os TH não se inserem na categoria... 18/03/08, 21:05  

Anonymous Anónimo: O marker tem razao, eu tenho 14 anos e o meu gosto musical nao e o mais habitual na minha idade, desde bandas como os Doors e Led Zeppelin, acho q sao geniais,tambem Eagles, Aerosmith, Survivor, Radiohead, The Cure, tambem se enquadram nos meus gostos, e em termos de metal e mais Iron Maiden,Dragon Force,Symphony-X,Nightwish,Kamelot,Avantasia,Children of bodoom,Manowar,Gamma Ray,Helloween,Angra,Blind Guardian,Black Sabbath,Atreyu, Alter Bridge, de referir ainda os Guns em termos de rock, Kiss,Marylin Manson, System of a Down,Sugarcult e muito mais mesmo, e uma coisa q n e muito popular em portugal e devia ter o seu merito o J-Rock, Dir en Grey, X-Japan, MUCC The GazzetE sao excelentes...

O meu vicio em musica e enorme tenho mais de 3000 musicas...xD e so sacar...

Bem este testamento e so para lerem o que poucos jovens ouvem hoje em dia... 19/03/08, 12:52  

Blogger ZePedro: Ó anónimo, o meu idolo quando tinha 8 anos era o Hendrix! O.o

E acho que agora, mais do que antigamente, se vê uma divisão nos gostos de cada um! De um lado, temos aqueles das bandas que pouco duram, e do outro lado temos a "velha guarda". Eu diria que hoje isto na geração jovem se encontra a 50% vs 50% 19/03/08, 16:29  

Blogger Rúben: Sou da opinião que os The Cure são overrated. Aliás, e expondo-me ao inevitável massacre da comunidade,penso exactamente o mesmo dos Guns. Bombardeiem-me com uma série de argumentos em contrário, chamem-me otario, ignorante, o que vos aprouver, mas a verdade é que, e falo assente num ponto de vista muito pessoal, ao ouvir Led Zeppelin ou Hendrix percebo que nos seus melhores dias os Guns ficavam a anos luz destes senhores. No slash, nada para além da sua postura e carisma me fazem prestar-lhe a minha atenção. "Sweet Child O`Mine", considero um dos riffs mais azeiteiros que por aí andam...enfim, sou apenas um jovem com uma ideia desta banda que parece diferir do grosso dos leitores, peço que me compreendam assim como compreendo a vossa adoração pela banda de LA. 20/03/08, 00:27  

Anonymous Anónimo: Hero..xDDD aos 8 anos n fazia a minima ideia de quem era o hendrix...nessa alutra admito, ouvia algumas bandas de pouca dura, mas uma vez descobri um CD poeirento dos iron maiden do meu cota, e pronto mudou completamente... 20/03/08, 09:29  

Blogger ZePedro: Ó anónimo, quem diria que um Cd poeirento mudaria tanta coisa... xD 20/03/08, 11:05  

Anonymous Anónimo: True...e de centenas q ele tem fui logo apanhar aquele...foi obra do destino...xDDDD 20/03/08, 17:32  

Blogger Aza Delta: essa é provavelmente a letra mais idiota de guns de sempre, desculpem lá.

mark3r, so uma correcçao: o slash ja usava cartola nos clips do appetite for destruction, que foram feitos antes do lies.

abraço 22/03/08, 17:49  

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