Feist no Coliseu do Porto
publicado por Anónimo

Feist na sua entrada em palco



Numa das mais noites mais quentes do ano a relativamente desconhecida Leslie Feist deu um show digno de um espaço maior que o já velhinho Coliseu.
Carisma, simpatia e um à vontade em palco incomparável teceram o mote para o que viria a ser um concerto brilhante. Entre as músicas mais conhecidas (My Moon, My Man; Gatekeeper; Muschaboom) e outras do novo disco, Feist conseguiu desde o primeiro momento colocar o público da palma da sua mão.
Para juntar ao espectáculo que as músicas foram ao vivo (uma sonoridade melhorada em relação ao disco) uma exemplar “shadow artist” ia criando variadíssimas animações no ecrã gigante atrás da banda que forneceram a companhia necessária para a banda sonora que se desenrolava em frente ao público portuense.
Além destes pequenos pormenores, Feist revelou a sua admiração pelo Porto, que considerou uma das suas mais inesquecíveis “one night stand’s”, e transmitiu esse sentimento numa relação muito pessoal e intimista com o público, que se traduziu em vários momentos cómicos.
A abrir o concerto estiveram os neozelandeses “Lawrence of Arabia” que em meia hora justificaram em total a sua presença no espectáculo. Com um som indy-rock e com pequenos toques de jazz, estiveram em grande plano animando o público. Um som diferente do habitual, com muita inspiração nos sons oceânicos (ukulele e sons tradicionais), serviu para colocar o público em sintonia com o espaço e, até, a dançar animadamente ao som das suas músicas.Claramente uma banda para observar no futuro.
Em suma foi uma noite de grande diversão para quem acorreu ao Coliseu, e a sala apesar de longe de estar esgotada (as tribunas e lugares acima estavam desertos), esteve sempre animada e com toda a gente a curtir as inevitáveis boas vibrações que Feist emitia.





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