Nice boys don't play Rock n' Roll
publicado por Thaurer


Ora entao, bom dia, boa tarde ou boa noite conforme a hora em que estejam a ler isto; o meu "nome" é thaurer e ao que parece sou o novo membro do galáxia musica.
Devo agradecer ao Skywriter pela oportunidade de escrever para este blog e quero dizer um "olá" ao resto do pessoal que aqui escreve e aos leitores que por aqui passam. E como nao tenho mais nada que ache importante dizer, vou passar ao assunto que me pôs aqui.



jovem:
Gostas de rock n roll á moda antiga? Gostas daquele cheirinho ao bom e velho blues enfiado bem lá no coração do hard rock? Gostas da mistura explosiva de atitude rebelde, montes de tatuagens e sangue pronto a fervilhar no concerto?

Se gostas disso e de algo mais, então deixo aqui os Rose Tattoo.

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Vindos directamente da terra dos Wallabee (e já agora, também terra dos AC/DC) estes senhores trazem uma sonoridade crua e agressiva quanto baste para agradar ao ouvido sedento do bom e velho Hard Rock!

Formaram-se em 1976 quando os então já afamados “bad boys”, alcunha que não vem ao acaso, visto terem ambos passado algum tempo na prisão, Peter seller (guitarra) e Angry Anderson (vocal) há algum tempo á procura de uma banda onde pudessem tocar a “sua” musica se descobriram um ao outro, descobrindo exactamente que o caminho a seguir seria criar a sua própria formação. Recrutaram então Dallas "Digger" Royall para a bateria, Ian Rilen (sendo depois substituído por Geordie Leach) para o baixo e Michael Cocks para a guitarra. Nascem os Rose Tattoo.

Nos primeiros concertos, Angus Young e Bon Scott juntavam-se á banda em palco, o que atraiu alguns produtores musicais. Daí até ao primeiro single “bad boy for love” foi um instante e a música tornou-se um sucesso instantâneo na Austrália. Pouco depois, em 1978 a banda lança o álbum de estreia com uma sonoridade cheia de contos sangrentos dos gangs de rua, drogas, e o puro prazer pelo rock n roll. Unia-se então tudo ali no álbum, a beleza e simplicidade da rosa e a virilidade e agressividade das tatuagens.

Mas o sucesso do álbum podia facilmente vir por agua abaixo, principalmente quando os Rose Tattoo foram banidos da rádio australiana devido à sua música não ser considerada “aconselhável” a passar nas rádios. Mesmo assim, percorreram o país de lés a lés criando um ambiente de frenesim e crescente culto em todos os shows que davam e foram então chamados para fazer a primeira parte dos Rainbow (de Ronnie James Dio e Ritchie Blackmore) na tour pelo Reino Unido. Foi o gigantesco público dos Rainbow que deu aos Rose uma visibilidade notória fora da Austrália e que fez com que os mesmos crescessem no mercado internacional. Foi também nessa digressão que a voz de Angry Anderson começou a encher as criticas como um dos vocalistas mais carismáticos do hard rock. A nova conquista era agora os Estados Unidos onde fizeram digressão com ZZ Top e Aerosmith. Mais uma combinação explosiva.

O tempo foi passando e a popularidade aumentando. Agora não era só na Austrália que se queria a presença dos Rose, por todo o mundo o número de violência e motins crescia por onde quer que fosse que a banda de “Rock 'n' Roll Outlaw” passasse. No ano de 83, num show da banda nos Estados Unidos havia um tal de William Bailey na assistência, que influenciado pelo que viu e ouviu decidiu mudar o nome para Axl Rose e criar a sua própria banda.

Os Tatts (alcunha criada pelos fãs) decidiram que estava na hora de seguir caminhos separados e deixaram de tocar em conjunto. Royal morre em 1991 com cancro e foi substituído por Paul Demarco em 1993 para uma reunião da banda e digressão conjunta pela Austrália com Axl Rose e companhia.

Em Melbourne, Slash e Duff Mckagan sobem ao palco com os Rose Tatto naquilo que foi uma espécie de “passagem de testemunho”. Os Guns estavam em pleno crescimento, e os Tatts já adultos acharam por bem dar uma ajudinha.

O novo ponto álbum dos ainda energéticos Rose Tattoo foi na edição de 2000 do Wacken Open Air onde diante de 25 000 metaleiros da nova geração aprenderam o que era o bom e velho hard rock. Com uma atmosfera fantástica, este excelente concerto ficou marcado no álbum “25 to life”, um álbum que acho importante de se ter por casa para ouvir de vez em quando.

Em 2002 a banda lançou o aguardado álbum Pain, só que devido a doença de Peter Wells, os planos para uma possível digressão foram adiados. Wells acabou por sucumbir em Março de 2006, e como se não bastasse, o antigo baixista Ian Rilen perdeu também a vida em Outubro do mesmo ano.

Mas a febre pelo rock não parou a banda que decidiu voltar a encontrar-se com os palcos, seus amantes durante tantos anos, e voltou a fazer digressões pelo mundo fora. Prova disso é que teremos a banda com todo o seu fulgor dia 9 de Julho no palco do SBSR. E se a história nos mostra alguma coisa, é que podemos esperar um grande concerto destes senhores.


e deixo-vos então com duas musicas:

bad boy for love




"remedy" ao vivo na ediçao de 07 do Wacken open air



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Blogger Higuita: Sinceramente, não conhecia.
Mas fiquei curioso... Demais, até.

Sê bem-vindo, boa estreia ;) 03/06/08, 23:42  

Blogger Talionis: Se estiveram no Wacken têm a minha benção :D 03/06/08, 23:55  

Blogger Lex: Só conhecia a banda de nome, mas foi uma boa escolha para a tua estreia aqui no BGM.

Bem-vindo. ;-) 04/06/08, 09:40  

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