Promotoras em Portugal
publicado por Donovan

Há algum tempo, eu escrevi uma crónica sobre promotoras de música em Portugal no meu blog particular. Decidi partilhar aqui no Galáxia Música, pois acho que é uma ideia que pode criar uma boa discussão.



" Já há algum tempo que estava para escrever algo sobre a evolução das promotoras em Portugal.
É simplesmente espantosa a evolução que tivemos no nosso país. Afinal, Portugal faz mesmo parte do mapa internacional.

Senão vejamos: Eu tenho 22 anos, por isso não tenho grande margem de manobra para falar sobre os anos 70 e 80. Mas, no entanto, lembro-me bem de ouvir falar em grandes concertos nos 90s. Tenho lembranças que cada vez que vinha uma grande banda internacional, era um autentico acontecimento, um fenómeno nacional que quase que dava direito a feriado. Estou agora a recordar-me do concerto dos Rolling Stones em 1995 (na altura do Bridges to Babylon) em Alvalade e sei que vi imensa publicidade, estádio cheio, montes de pessoas empolgadas. Isto acontecia sempre que vinha alguém de grande nome: Bon Jovi, Rolling Stones, Pink Floyd, Metallica, por ai fora...

Neste novo século houve uma radical revolução. Enquanto que antigamente tinhamos de rezar e esperar uma eternidade para ter cá bandas internacionais, hoje damo-nos ao luxo de ter Rolling Stones todos os anos em Portugal. Metallica vem agora a Portugal pela 3ª vez em 5 anos. Algo mudou. Como disse atrás, Portugal começou a fazer parte do mapa.

Eu estou a tentar aproveitar esta boa fase. O grande problema torna-se monetário, devido à imensa escolha.


Um bem haja às grandes promotoras nacionais: Everything is New, Musica No Coração, entre outras... "

Etiquetas: Promotoras

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 Lex: Antes de mais, as boas-vindas, que ainda não tinha tido oportunidade de tas dar. :-)

Em relação ao tema:
Muito sinceramente, eu não acho que tenha algo a agradecer às promotoras que aí referiste, ou outras da mesma dimensão.
Elas não passam de empresas como qualquer outra, que apenas tiveram a sorte de encontrar um nicho de mercado no qual ainda ninguém tinha apostado até inícios de 90, e descobriram um filão. Hoje em dia limitam-se a fazer os seus negócios e a ter os seus lucros.

Teria, sim, motivo para lhes agradecer se escolhessem arriscar um bocadinho e variar os locais para os concertos que promovem - isso sim, era de valor. Mas nem as posso censurar muito nesse aspecto, porque se eu me metesse num negócio do qual dependesse o meu salário ao fim do mês, também não me ia arriscar a fazer negócios para ter prejuízo. Claro que apostar seguro é muito melhor... Mas não angaria agradecimentos, isso é certo. :-P

Quanto muito, o meu bem-haja vai para as promotoras mais pequenas, com menor margem de manobra, e que muitas vezes organizam eventos sem certezas de não ter prejuízo (já nem falo de ter lucro). Ainda há gente por aí que se mete nas coisas por amor à camisola. Esses sim, merecem um aplauso. 17/06/08, 20:35  

 ZePedro: O teu último paragrafo disse tudo Lex! ;) 18/06/08, 21:10