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You will think I'm insane - Perfomence ao vivo
publicado por Higuita Lacunas na minha agenda, nunca permitirei. Sabia que iria voltar a escrever para um WebLog de música mais tarde ou mais cedo, e sabendo que voltei às raízes fico ainda mais contente. Existiram algumas desavenças na hora da minha saída, contudo os dois lados estão bem nivelados e compreendidos, o que possibilitou o meu regresso. Estou aqui de volta, pela iniciativa de louvar do Sky que quase que tenta levar isto às costas, fazendo uma autêntica REVOLUÇÃO. Era necessário algum grito de emoção pela parte dos administradores, para isto tentar ir para a ribalta, para tentar aumentar o seu potencial. Para concretizar isso aqui estamos nós de pedra e cale a dar cinética ao blog.  Hoje decidi falar do bolo que se chama espectáculos ao vivo. Para fazer um bolo saboroso são necessários vários ingredientes que confeccionem um bom produto. Contudo, não é enumerar estes ou aqueles ingredientes que eu procuro fazer. O dilema está na qualidade de certos artistas, isto é, quais serão os mais genuínos e com qualidade? Os que se lançam a solo, mas mantém a sua perfomence dentro do palco graças a uma banda de grandes artistas, ou aqueles que se assumem com uma banda no seu todo e alicerçam os seus espectáculos com os seus dotes?  Dentro de uma vertente mais pessoal, lá apontaria a minha resposta para aqueles que não dependem de bandas para assegurar a qualidade dos seus concertos. Isso talvez seja um espelho de demonstre a minha vertente musical, que sendo assim, se torna algo mais Punk, Rock, Metal. Porém a minha personalidade não é a que ajuíza de melhor modo as questões que se levantam, por isso vamos por parte. Não poderei dizer que a comercialidade leva os artistas a lançarem-se em solo, já que ouvimos em qualquer tipo de rádio quer bandas, quer artistas a solo. Porém até que ponto essa possibilidade não condiciona certas carreiras? O meu ponto de vista é que de facto existe um certo receio por parte de alguns artistas de se lançar em conjunto, em banda... Depende de estilos eu sei, já que é de estranhar uma cantora de Jazz numa banda chamada Kill Your Mom, ou mesmo um artista de R&B numa banda sem racismos. Em contrapartida, toda a gente sabe que o movimento Pop condicionou e condiciona os artistas de hoje em dia. Pedirei que me enumerem quantos grandes artistas se lançaram a solo nos meados do século passado e hoje são lendas. Um, talvez dois, para uma mente não muito estudada. David Bowie por exemplo, mas aqui está a questão dos estilos, já que ele não era capaz de lograr na sua carreira numa banda... Ele era irreverente como pessoa, ele era irreverente a solo.  Avançam-se gerações, renovam-se costumes. A cultura Pop americana quase que frisa o seguinte: para quê incluir no sucesso elementos não tão qualitativos, se podemos resumir a um artística o seu sucesso? Foi assim que se passou a pensar, é assim que grandes músicos enriquecem. E sim, este talvez tenha sido uma condicionante à vitalidade do Rock ‘n Roll, mas isso já é outra história. Ironias das ironias lançam-se nos tops artistas a solo, lançam-se nos ouvidos mais requintados guitarristas consagrados, também em solo. Pondo em termos de comparação algo mais concreto, analisemos casos de Britney e de Santana. Uma excelente dançarina e cantora, um astronômico guitarrista. O que há de comum entre eles os dois? Ambos mantêm os seus concertos à custa de muitos músicos não referidos nos folhetos, e que misturados com os artistas principais dão origem a grandes espectáculos.  Mas não há um massacre geral e ainda persistem artistas que se alinham numa banda no seu todo, e que na maior parte das vezes revelam uma maior qualidade que os artistas a solo. Basta analisar esta edição do Rock in Rio para chegar a tal conclusão. Porém, muitos dos membros (devido à sua genialidade), lançam-se a solo... Porém aquele que é bom tenta arriscar algo mais pessoal e isso sempre irá existir. Aliás, o sucesso de artistas deste gênero está no período em que ingressavam a sua banda de ascensão.  Está quase decodificada o dilema em cima apresentado. A minha susceptibilidade a casos de fiasco ao vivo, onde figuram artistas a solo é muito grande. Não consigo suportar a idéia que “vozes mimadas” não satisfaçam um público fanático por vozes ingratas, já que são suportadas por dezenas de artistas que tudo fazem para que o espectáculo corra na feição. Porém nem tudo o que é banda é positivo... Há muita fachada para habilidades vulgares, se é que me entendem. Mas se excluirmos casos de pouca qualidade musical e com muita pouca genialidade nas suas funções, concluiremos facilmente que as lendas são aquelas que deitam a casa abaixo e fazem-no às suas próprias custas. Por isso é que deveria haver um Hall of Fame musical... Mas isso jogasse cá dentro... Nas paixões.  Etiquetas: Higuita Página Inicial |
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