The worst you could read...
publicado por The corpse

Foi no Verão passado que joguei, pela primeira vez, aquele a que posso chamar de "o jogo mais bem-conseguido de sempre", talvez demasiado, até. Falo obviamente do Guitar Hero. Sempre fui uma grande adepta da guitarra eléctrica e achei o jogo extremamente divertido e viciante. Aliás, tenho que admitir que na semana seguinte estava a sair da Fnac com o pack dos Aerosmith dentro do carrinho de compras.

Só uns dias depois decidi fazer umas pesquisas sobre o jogo, momento em que descobri que até já se organizavam concertos com guitarras de plástico. Vejam o absurdo: concertos! Como a minha avó diria, "O que é demais é exagero!".
Pouco depois do Guitar Hero, foi lançado para venda o Rock Band, concorrente bastante à altura já que, além da guitarra, ainda suportava uma bateria e um microfone, instrumentos que o GH também veio a adoptar no seu mais recente lançamento, o World Tour.
Foram criados milhões de tópicos onde se discutia qual o melhor jogo e, mais precisamente, a melhor compra. Eu, desde já, dou-vos a minha opinião pessoal: o Guitar Hero, sem dúvida alguma.


Mas não me parece que essa possa ser a questão primordial. Agora pergunto-vos eu se não será mais produtivo aprender a tocar um instrumento a sério, seja ele uma bateria, guitarra, piano ou até mesmo flauta.

Há uma série de dias ouvi um comentário do género do seguinte: "Esses jogos são mesmo p'ráquele tipo de desesperados que quer aprender a tocar guitarra mas não consegue!". Tenho-vos a dizer que foi um comentário bastante infeliz de quem nunca jogou nem sabe do que fala. Isto porque o jogo tem um grau de dificuldade bastante elevado, não menor do que o da verdadeira guitarra, se é que posso chamar à outra falsa. E isto só nos motiva ainda mais a comprar uma. Hoje em dia até no YouTube podemos aprender a tocar qualquer coisa. Claro que não é nada de profissional, mas o GH também não o é, com certeza. Mas para os interessados e para os que gostam, como eu, serve perfeitamente. Porque o que é preciso é incentivar o aparecimento de rockeiros como os de antigamente. Ninguém imagina o que eu dava para ter a idade que tenho hoje há uns 30 anos atrás e correr o mundo a ouvir bandas a sério.

Não estão à espera de o conseguir de guitarra de plástico ao ombro, com o rabo sentado no sofá, a olhar para o plasma de 52 polegadas, com certeza, pois não?!


ATENÇÃO: Não quis com isto ofender ninguém que jogue Guitar Hero, já que eu própria o jogo, mas sim quem o faz e não pensa sequer em tocar um instrumento que seja.




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